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História de Itabuna Gileno Amado, comendador do Vaticano e líder político que lutou por Itabuna e pelo sul da Bahia, foi considerado um ótimo secretário de estado no governo de Juracy Magalhães. Sergipano de Estância, Gileno Amado chegou a Itabuna em 1908, com 17 anos, ainda estudante de Ciências Jurídicas da Faculdade de Direito de Recife. Nesta condição, atuou em um processo envolvendo Olynto Leone. Ele concluiu o curso na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, em 1911, e logo depois retornou a Itabuna para ocupar o cargo de Delegado Escolar, depois de indicado pelo então governador J.J. Seabra. Em 1917, Gileno Amado fundou “A época”, um jornal político que circulou até 1958. Em 1920, casou-se com dona Amélia Berbert Tavares, filha do coronel Misael Tavares. O casal realizou obras filantrópicas importantes para a vida educacional e cultural de Itabuna. Eles são os responsáveis pela criação da Ação Fraternal de Itabuna, a Faculdade de Filosofia, o Teatro Estudantil de Itabuna, a Fundação Gileno Amado, entre outros. Por causa dessas ações Gileno recebeu, em 1956, do Papa Pio XII, o Grau de Comendador do Vaticano. Vida política Amado foi eleito para presidir o Conselho Municipal em 1923 (foto), onde também exerceu o cargo de Intendente Interino, em substituição a José Kruschewsky. Um ano depois, foi eleito deputado estadual, sendo líder dos governadores J.J.Seabra e Góes Calmon. No início da década de 30 Juracy Magalhães implantou os serviços de água e esgoto em Itabuna. Era 1933, e mais uma reivindicação de Gileno Amado. Em 1934, Gileno Amado foi eleito deputado federal constituinte e transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde ficou por pouco tempo, pois foi convidado por Magalhães para assumir a Secretaria da Fazenda do Governo da Bahia. Em 1951, ele mais uma vez concorreu ao cargo de deputado federal e foi reeleito. Teve uma passagem rápida como intendente. Em 1955, após deixar o cargo, decidiu dedicar-se inteiramente aos negócios da família. Como empresário, Gileno prestou relevantes serviços à região cacaueira. Segundo historiadores, o desenvolvimento de Itabuna chegava a ser uma obsessão para ele, que trabalhou para que o então distrito e hoje município de Jussari ganhasse a primeira hidroelétrica particular. Gileno Amado contribuiu para a implantação da Ceplac no sul da Bahia, doando uma área de 160 hectares de terra para a instalação de uma estação experimental em Jussari. Além disso, teria sido um excelente patrão. Antes de aposentar seus funcionários, mesmo antes de aprovadas as leis trabalhistas, fazia questão de entregar pequenas roças de cacau como indenização. Em 1963 a Câmara de Vereadores reconheceu o empenho do Gileno Amado e lhe concedeu o título de cidadão itabunense. Em 1972, sua esposa, dona Amélia Amado, obteve a mesma homenagem. Gileno morreu em 25 de julho de 1969, aos 78 anos, vítima de acidente automobilístico. Memoria Grapiuna é um projeto da Fundação Jupará com patrocínio da rádio Morena FM 98.7 e jornal A Região. |
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