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História de Itabuna ‘Prefeitos por um dia falam dos "projetos" para Itabuna que completa 98 anos de emancipação nesta segunda-feira, 28. O principal centro comercial do sul da Bahia não pára de crescer em setores como prestação de serviços e construção civil, que neste ano registra um recorde de empregos com carteira assinada. Por outro lado, vive uma crise na saúde pública. A seguir depoimentos de “prefeitos” de diferentes idades, que falam como a cidade poderia ser melhor. A pequena Caroline Rodrigues (foto), 9 anos, estudante da 3ª série do ensino fundamental, mostra que apesar da pouca idade está preocupada com questões que atingem o meio ambiente e problemas relacionados à infra-estrutura do município em que vive. “Se eu fosse prefeita de Itabuna por um dia, cobria o canal (da Amélia Amado) porque ele cheira muito mal, além de ter muitos animais peçonhentos. Mas antes de cobrir, limpava, pois tem lixo demais. Ah, mandava asfaltar as ruas que estão cheias de buraco”. Para a secretária Kaliane Silva, cuidar melhor da saúde do cidadão seria sua meta em apenas 24 horas. “Toda a minha atenção seria aos postos de saúde e hospitais, que estão sucateados. Se sobrasse tempo em um dia do meu mandato, cuidaria da educação”. Ela se queixa do abandono de símbolos do ensino de Itabuna. “O colégio Imeam, por exemplo, onde já estudei, está abandonado. As vias de acesso à cidade estão sem sinalização e escuras, portanto, teria que arrumar tempo também para cuidar da iluminação pública”. Mutirão Já Sérgio Montargil (foto), impressor, afirma que “faria um mutirão da saúde em todos os bairros periféricos. Convocaria desde dentistas até ginecologistas. A cidade está mal de saúde”. O garçom Fábio Almeida explica que desenvolveria projetos sociais (sérios) em bairros periféricos. “Acredito que dessa forma diminuiria a pobreza e a marginalidade. Priorizava também iluminar a cidade, assim dificultaria a ação dos bandidos e facilitaria o trabalho da polícia”. “Asfaltaria as ruas e as principais vias de acesso à nossa cidade, pois estão em estado crítico, além de destinar uma maior porcentagem de verbas para a área de saúde pública”, disse a secretária Raquel Freitas. O comerciante Manoel Alonso garante que “tentaria resolver o problema da água, nem que para isso tivesse que entrar em contato com o governador. Aqui falta água demais”. Fica aí a esperança, da equipe de A Região, de que a próxima prefeita ou prefeito tenha a sensibilidade de ouvir as verdadeiras prioridades da cidade, facilmente apuradas perguntando a quem mais sofre com os problemas locais: seus moradores. Memoria Grapiuna é um projeto da Fundação Jupará com patrocínio da rádio Morena FM 98.7 e jornal A Região. |
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