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História de Itabuna Acervo de Adelindo foi formado em mais de 50 anos de buscas e é uma das maiores coleções de fotos e documentos históricos sobre Itabuna. "Tinha doze ou treze anos de idade, ainda no Colégio Luso-Brasileiro da professora Maria Celeste Mota, quando comecei interessar-me pelas coisas da história de Itabuna," conta Adelindo Kfoury. "Deliciava-me ouvindo relato de pessoas mais velhas e anotava num caderno os fatos que mais me impressionavam. No Foto Alemão, o mais importante daquela época, adquiria todos os álbuns de paisagens locais que ele fazia, e os tenho até hoje..." Durante a adolescência, enquanto os amigos desfrutavam fins de semana na praia, Adelindo visitava pessoas antigas, pedia papéis, fotos e objetos ligados à história da cidade. Eram frequentes as visitas à casa do padrinho, Claudionor Alpoim; em Mutuns na fazenda do tio-avô, Miguel Moreira; em residências de amigos da família, como Dr. Artur Nilo, Corbiniano e José Freire, Sérgio Santana, Gileno Amado, Manoel Fogueira, Alberto Galvão, Filadelfo Almeida e outros que hoje fazem parte desta história. "O lamentável é que nunca recebi nenhuma ajuda. Nunca me foi disponibilizado um centavo por quaisquer entidades, governo ou fundações," conta. Dantinhas Uma polêmica que sempre circulou em Itabuna foi a relação de Adelindo com parte do acervo do também historiador Dantinhas. Adelindo teria ganho ou emprestado da Maçonaria uma coleção de fotos e jornais antigos que era de Dantinhas. "É uma fofoca de gente mesquinha. Jamais recebi nada da Maçonaria. Vamos a um fato que, por má interpretação ou mesmo má fé de alguns cretinos, poderia ter gerado a confusão..." Adelindo explica que em 1975 ele e o então Venerável Maurício Midlej, amigos de infância, em conversa com Dantinhas souberam que ele desejava se desfazer de um material sobre Itabuna, que não ia mais utilizar e estava ocupando espaço e se deteriorando. "Acertamos o preço e Mauricio deu um cheque seu, no valor de Cr$ 3 mil, tendo o amigo Dantinhas informado que faria doação dele". Ali mesmo Mauricio lhe ofertou o material, afirmando que se tratava de uma colaboração para seu acervo. "Fomos buscar o material numa casa da Ruy Barbosa, onde estava tudo dentro de uma caixa de papelão, exposta ao tempo". Intrigas "Lamento que se procure usar, para perfídia, o nome de meu velho e saudoso amigo Dantinhas, com o qual sempre mantive um excelente relacionamento. Fomos companheiros nas lides bancárias, na FIAR, nas memoráveis campanhas em benefício da cidade". Meses atrás Adelindo se indignou quando soube que uma pessoa afirmou já ter visto os documentos publicados no livro "Itabuna Minha Terra" no acervo de Dantinhas. "O dossiê de nomeação do Intendente Manoel Fonseca Dórea consegui do arquivo particular da família de Dr. Rivadávia Macêdo, nas suas próprias mãos". Adelindo conta que as Leis e os Memoriais foram fotogrados sob licença especial da repartição governamental que os guarda; o Diploma da Guarda Nacional de Manuel Fogueira, "me foi ofertado pelo seu filho Paulo Fogueira, dentro do salão de Álvaro Barbeiro, tendo como testemunhas mais de uma dezena de pessoas". Adelindo diz que tudo o que juntou não ficará para ele nem vai transformar em fonte de renda. "Sempre disse que faria doação a uma entidade séria, capaz e disposta a conservá-lo para usufruto da comunidade, em um museu. Vejo na Fundação Jupará e seus diretores perfil para isso. Bastará que organize o museu e tudo lhe será entregue". Memoria Grapiuna é um projeto da Fundação Jupará com patrocínio da rádio Morena FM 98.7 e jornal A Região. |
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