|
Inicio |
Fale conosco | Tempo na Bahia | Servicos | Quem somos | ||||
|
História de Itabuna Alcântara, o maior fenômeno eleitoral da história de Itabuna depois da adoção do sistema de voto livre. O ex-prefeito de Itabuna, José Almeida Alcântara, que se elegeu em 1959 para ocupar o cargo mais importante no município, conseguia sempre ótimas votações para os candidatos que apoiava. Ele, que lançou e fez seu sucessor o engenheiro Félix de Almeida Mendonça, garantiu a eleição de todos os vereadores da situação. José Almeida Alcântara ingressou na política em 1958, candidatando-se ao cargo de prefeito pelo pequeno Partido Libertador, conseguindo ser eleito pela primeira vez quando derrotou as poderosas forças conservadoras do município. Ele mostrou-se um político esperto, preferindo cercar-se de pessoas humildes que exerciam liderança nos bairros mais distantes, tomar café em casebres ou comer o que lhe era oferecido. Um jeito de fazer política que o povão adorava. Mas o fato de maior relevância foram as votações expressivas para candidatos de outras regiões. Um dos beneficiados com o prestígio de Alcântara foi Antônio Carlos Magalhães, então candidato a deputado federal e totalmente desconhecido na região. Ele prometeu dar 10 mil votos a ACM e cumpriu com sobras a promessa. Em outra oportunidade conseguiu mais de seis mil votos para seu amigo deputado Tarcílio Vieira de Melo, também de fora. Considerado o maior líder carismático da história de Itabuna, além de prefeito Alcântara foi deputado estadual. Na época obteve uma votação estrondosa, se elegendo com muita facilidade. Mas a disputa mais difícil foi a de 1966, quando disputou a Prefeitura de Itabuna com o filho da terra e grande líder comunitário José Soares Pinheiro. Pinheirinho, considerado um homem de relevantes serviços prestados ao comércio e à lavoura, empresário arrojado e bem sucedido, foi derrotado. Após a apuração deu Alcântara com 6.876 votos contra os 5.823 obtidos por Pinheiro. Um ano depois de sua posse, Alcântara foi vítima de um infarto fulminante, conforme atestado médico assinado pelo cardiologista Osmar Pithon Nápole. Ele morreu no dia 7 de abril de 1968, no Hospital Manoel Novais. A comoção na cidade e o tamanho de seu enterro marcaram para sempre a vida da cidade, que nunca o esqueceu. O ex-prefeito deixou a mulher, D. Florisbela Alcântara, a quem chamava carinhosamente de Sarinha, que acabou virando nome de bairro. O casal teve um filho natural, José Roberto de Alcântara e uma filha adotiva, Helenita Maria de Carvalho. Com a morte de Alcântara, a prefeitura foi assumida interinamente por Raimundo Lima, que liderava o MDB e lançou José Oduque Teixeira como seu candidato à sucessão. Do outro lado, na Arena, estava um político jovem, Fernando Almeida Cordier, que já colaborava no governo Alcântara e tinha apoio de jornais e políticos importantes. Cordier foi eleito e fez uma gestão digna. Memoria Grapiuna é um projeto da Fundação Jupará com patrocínio da rádio Morena FM 98.7 e jornal A Região. |
|
Copyright©2003-2008
A Região Editora Ltda, Praça
Manoel Leal (Adami), 34, 45600-020, Itabuna, BA, Brasil |