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História de Itabuna Itabuna teve o primeiro acidente quando só tinha dois veículos motorizados na cidade. O primeiro a rodar em nossas ruas chegou à cidade no dia 4 de fevereiro de 1921. Ele pertencia à Martinho Conceição e, após ser desembarcado na estação da estrada de Ferro (próximo a atual sede da FTC), foi logo colocado em funcionamento. Sua passagem pelas pacatas ruas de Itabuna foi um sucesso digno de registro. Além de chamar a atenção dos moradores, seu barulho e aparência espantava os animais amarrados às portas das casas. Quatro anos depois, em 11 de novembro de 1925, a firma V. Olegário dos Santos & Cia adquiriu um caminhão, que em seguida foi vendido a Carpóforo Franco. O veículo foi entregue a José Rebouças e Eliseu Pedra, encarregados das reformas da parte de ferragem e carpintaria. Com essas reformas nasceu o primeiro transporte coletivo de Itabuna. No dia 30 de setembro de 1926, batizado como Auto-bonde, o veículo foi colocado em serviço, um "sucessão" desde o primeiro dia. O itinerário obedecia dois roteiros preestabelecidos, o do norte e o do sul. Por incrível que pareça, numa cidade onde haviam apenas dois veículos motorizados, a estréia do Auto-Bonde resultou no primeiro acidente automobilístico da cidade, felizmente sem vítimas. Tudo aconteceu devido ao grande movimento de passageiros. As filas enormes obrigavam o motorista do Auto-Bonde, Anastácio Moradilho, a “tirar tudo” que o carro podia dar a fim de abreviar o tempo de cada percurso e atender a todos os interessados. Em uma dessas viagens pelo roteiro do sul, ao descer a Praça João Pessoa (atual Santo Antônio) e dobrar a Travessa Osvaldo Cruz (hoje rua que leva o mesmo nome) o Auto-Bonde deu de frente com o automóvel de Martinho Conceição. Sem esperar aquele encontro, o motorista do último veículo perdeu a calma e, em uma manobra atrapalhada, atirou o carro contra a parede da casa de Antônio Botelho, danificando o prédio e o carro. Não houve vítimas, mas o acidente entrou na história não só por ser o primeiro em Itabuna como, por ser talvez o primeiro no mundo em uma cidade onde só existem dois veículos. Memoria Grapiuna é um projeto da Fundação Jupará com patrocínio da rádio Morena FM 98.7 e jornal A Região. |
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