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História de Itabuna O primeiro prédio construído em Itabuna completou meio século tão "vivo" e bem conservado como há 50 anos. Trata-se do edifício Comendador Firmino Alves, na esquina da avenida do Cinqüentenário com a Praça Adami, inaugurado no dia 29 de julho de 1953 como parte das comemorações pelo aniversário da cidade. Foi uma festa em grande estilo, que reuniu políticos e empresários de diversas partes do estado. O prédio, com três andares, não só era o mais alto à época como também o primeiro a contar com serviço de elevador, e foi construído para abrigar o extinto Banco Econômico. São ao todo 18 salas (seis por andar), todas ocupadas por médicos, advogados, contabilistas, dentistas e o protético José Ferreira Duarte, que também é o síndico. Os condôminos são os próprios donos. No térreo funciona uma loja de eletrodomésticos. As salas espaçosas e bem decoradas fazem contraste com a idade da construção. Os banheiros, dois por andar, mantém suas instalações originais mas, como a estrutura física do prédio, são bem conservados. A escadaria em marmorite, em bom estado mostra, entretanto, marcas das subidas e descidas ao longo dessas cinco décadas. Mesmo com poucos andares, o que nem de longe se compara aos modernos arranha-céus de hoje, o edifício Firmino Alves permite ainda uma boa visão "lá debaixo", da avenida do Cinqüentenário e, além dela, de parte dos bairros Conceição e Góes Calmon (Miguel Calmon). "Daqui era possível se avistar quase a cidade inteira", diz um dos primeiros inquilinos do prédio, o advogado João França Santana, que mantém ainda hoje sua sala de advocacia, no 3o andar. "Aluguei a sala um, depois a oito, passei pela 10 e comprei, finalmente, a 13", relembra. O elevador do edifício é uma atração à parte, pela idade, pelo tipo de funcionamento e por se manter com a mesma eficiência de antigamente. Ele tem portas sanfonadas, capacidade para seis pessoas e foi implantado pela empresa Schindler, uma atração inédita na Itabuna de 53. Hoje, cinqüenta anos depois, ainda funciona normalmente. Ao contrário dos elevadores modernos, se faltar energia ele vai continuar subindo e descendo, porque dispõe de uma manivela que permite a continuidade do serviço. "Raramente dá defeito, o que prova o material de boa qualidade, apesar dos anos de uso", diz José Duarte, síndico desde 1987. Outro destaque do prédio é o painel criado pelo artista plástico Genaro de Carvalho, especialmente sob encomenda de Mário Padre para o Banco Econômico e confeccionado em São Paulo. Memoria Grapiuna é um projeto da Fundação Jupará com patrocínio da rádio Morena FM 98.7 e jornal A Região. |
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