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História de Itabuna Tabocas contra Taboquinhas: uma disputa que tirava o sono dos moradores do arraial. No início do século passado Tabocas era apenas uma aglomeração de casas rústicas e pobres, com ruas tortuosas, incertas e estreitas, margeando o rio numa desordem e confusão constrangedora. O arraial pertencia a Ilhéus e era dividido em dois bairros, Tabocas e Taboquinhas. Tabocas tinha grande movimento comercial e casas melhores, enquanto Taboquinhas era menor em importância e movimento, porém mais civilizado e habitado por gente de "melhor índole" e costumes. Na ocasião, as pessoas de maior representação e prestígio moral eram o coronel Henrique Alves, Paulino Vieira e José Correia. Os principais políticos (e adversários) eram os coronéis Firmino Alves e Henrique Alves, um pertencente ao partido cujo chefe era o coronel Pessoa, e o outro, o coronel Adami. A política, porém, é uma coisa tremenda e Tabocas era uma espécie de faroeste. Os habitantes não se arriscavam a descer a Taboquinhas a passeio, e os de Taboquinhas quando iam a Tabocas levavam armas e eram acompanhados por jagunços, prevenidos para defender a vida. Um passeio à noite, naquela época, era um ato de temeridade em qualquer dos dois bairros. Fonte: Chico Benício, Memórias de Chico Benício. Bahia, julho de 1936. Memoria Grapiuna é um projeto da Fundação Jupará com patrocínio da rádio Morena FM 98.7 e jornal A Região. |
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