|
Inicio |
Fale conosco | Tempo na Bahia | Servicos | Quem somos | ||||
|
História de Itabuna Inauguração da estrada de ferro deixou itabunenses "alvoroçados" quando em agosto de 1913 o trem apitou pela primeira vez na cidade. Seu apito estridente fez tremer a terra, alegrando os meninos, impressionando as mocinhas, surpreendendo os velhos mateiros, afugentando os animais e colocando a cidade nos trilhos. Itabuna finalmente passava a ser servida pelo transporte moderno. O trem chegou para servir aos vinte mil habitantes da nova terra do cacau. O populacho entrava pelas rodas das locomotivas, com aplausos de muitos e restrições de poucos. Esses poucos diziam: "eu é que não vou trocar o meu cavalo bom por este cavalo de ferro". Tertuliano Guedes de Pinho externava a sua opinião favorável, elogiava os ingleses, donos da estrada de ferro, sem pronunciar-lhe os nomes porque não acertava. Henrique Félix e José de Aguiar eram formalmente adversários do trem de ferro, que chamavam de invenção da "peste". Da peste porque pela estrada a polícia chegava com mais facilidade e eles se dedicavam ao cangaço, possuíam jagunços, tomavam empreitadas, as mais desgraçadas, e temiam a polícia. Pouco dias depois, uma criança pescava no rio Cachoeira quando ouviu um rapaz e uma moça combinando para fugir no trem. No dia seguinte se deu a notícia de que um casal havia fugido no trem de ferro da antiga Tabocas, embalados por um amor de pecado e correndo das perseguições paternas. Ele era um palhaço de circo e ela uma moça da sociedade. Eles foram o primeiro casal a fugir no trem. Fonte Carlos Pereira Filho em "Terras de Itabuna". Memoria Grapiuna é um projeto da Fundação Jupará com patrocínio da rádio Morena FM 98.7 e jornal A Região. |
|
Copyright©2003-2008
A Região Editora Ltda, Praça
Manoel Leal (Adami), 34, 45600-020, Itabuna, BA, Brasil |