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História de Itabuna Pontalzinho e Conceição, os bairros mais antigos de Itabuna e dois dos mais interessantes. O Pontalzinho é o pioneiro e foi fundado em 1914, depois de uma grande enchente do rio Cachoeira. Localizado na parte oeste (e alta) da cidade, o bairro é habitado por um povo 'bairrista', orgulhoso, privilegiado e feliz, como gostam de ressaltar os moradores. Perto de tudo, o Pontalzinho tem suas ruas asfaltadas e as casas são conservadas. Mas nem sempre foi assim. O bairro, que chegou aos 90 anos em 2004, era separado pelo ribeirão do lava pés e a falta de drenagem deixava a área totalmente alagada, daí o nome sugestivo de Pontalzinho, dado pelos primeiros habitantes. Já o bairro Nossa Senhora da Conceição, o segundo da cidade, surgiu 13 anos depois, em 1927, com a construção da ponte do Góes Calmon (que não deve ser confundida com a do Miguel Calmon ou "Marabá", como é mais conhecida). O Conceição, o primeiro que surgiu na margem oposta do rio, só começou a se desenvolver mesmo depois da abertura da rodagem para Buerarema, iniciada em 1931. A rodagem é a atual avenida Hercília Teixeira de Almeida, mas para os mais antigos, que ainda guardam na lembrança uma estrada enladeirada e de barro vermelho, ela continua sendo a "avenida Buerarema", a velha estrada que, em meio à mata, ligava as duas cidades. Localizado na região sul, o bairro Mangabinha vem em terceiro lugar e embora tivesse iniciado pela margem do rio, se desenvolveu a partir de 1934, quando um dos donos de fazenda na época, João Mangabinha Filho, abriu os seus pastos, transformando-os em ruas. Tranqüilo e bem povoado, o bairro até hoje tem uma deficiência crônica, segundo seus moradores: as cheias do rio ou mesmo as fortes chuvas que transformam o lugar num riacho. O bairro de Fátima, ex-Cajueiro, na parte norte da cidade, não tem data certa de sua fundação mas, segundo os historiadores itabunenses, só começou a se desenvolver a partir de 1927 com, também, a abertura da estrada de rodagem para Ilhéus e a construção do loteamento Francisco Alves de Oliveira. Bem servido em termos de comércio, o Fátima é um dos mais populosos de Itabuna. Um dos mais independentes, por dispor de quase tudo que uma cidade precisa, o São Caetano, na parte leste, teve início em 1946 com a construção da ponte Lacerda, hoje duplicada. O bairro foi o primeiro a receber importantes benefícios, como a construção do Derba, a Usina Helvéltica e o Colégio Estadual de Itabuna. Além de um comércio em franco desenvolvimento, o bairro conta com a Vila Olímpica, o estádio de futebol e um clube recreativo (Usemi). O Santo Antônio é a continuação do antigo bairro Borboleta, na parte sudoeste da cidade. Embora populoso, seu desenvolvimento vem sendo gradativo e quem mora lá garante que é bom, mas precisa melhorar ainda mais, principalmente no que tange à segurança. O caçulinha e o um dos mais modernos e nobres da cidade, à margem direita do Cachoeira, o Jardim Góes Calmon faz fronteira com o Conceição e o Jardim Vitória. O bairro é um dos poucos que obedecem a um traçado. Se sobressai mais pelas suas belas casas. "É o bairro mais chique da cidade", inclusive pela suas ruas calçadas. A área é cercada pelo verde, o que o torna ainda mais bonito. Também com belas casas, o Castália, vizinho ao Pontalzinho e o Corbiniano Freire (Pau Caído) se diferencia da nobreza do Góes Calmon apenas por suas ruas de ladeiras e barro. Em alguns trechos, o carro não chega. Até hoje a maioria das ruas não recebeu serviços de melhoria. A velha e conhecida Califórnia é um bairro de Ilhéus, mas atendido com os serviços básicos pelo poder municipal de Itabuna, devido a um acordo entre os dois municípios e por estar localizado na linha divisória das duas cidades. É bastante populoso e o seu desenvolvimento não pára por aí. A maior parte das casas é habitada. Os bairros não param de surgir. A cidade conta ainda com o São Judas Tadeu - o terceiro na "escala dos nobres", o Jardim Vitória, o quarto na sucessão, e outros, como Pedro Jerônimo, São Pedro, Zizo, Fonseca, Banco Raso, Sarinha Alcântara, Pati, Novo São Caetano, Nova Itabuna, Nova Califórinia, Ferradas, Nova Ferrada, Nova... (Ufa!) Memoria Grapiuna é um projeto da Fundação Jupará com patrocínio da rádio Morena FM 98.7 e jornal A Região. |
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