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História de Itabuna Firmino enfrentou fúria do chefe político que decidiu ficar contra a emancipação de Tabocas. Por ironia, o movimento não contou com o apoio do aliado de Firmino Alves, coronel Antônio Pessoa. "Considero um ato de rebeldia e de falta de disciplina partidária o que fez o senhor, pedindo ao governador José Marcelino a separação de Tabocas". Ele ainda disse que "não concordarei nunca com semelhante ato, mesmo porque Tabocas não tem condições sociais, para se transformar num município autônomo, separando-se de Ilhéus". Firmino Alves entregou uma carta resposta ao chefe político. Um dos trechos da carta dizia o seguinte: "infelizmente terei de ser tratado pelo velho amigo e chefe como um rebelado, quando realmente não sou. Estou cumprido a vontade do povo de Tabocas como seu representante numa aspiração muito elevada de dirigir os destinos de sua própria terra". "Discordo do velho chefe ao afirmar que os moradores de Tabocas não possuem qualidades para se governarem. Todo vez que um povo se compenetra de que precisa de sua liberdade, sabe o que quer e para onde vai, ama demasiadamente a terra que tratou com suor do seu rosto. O velho chefe não sabe o que é isso, não construiu este município onde reside". Depois de muitas lutas e queda de braço entre grupos políticos, o arraial de Tabocas foi elevado à categoria de cidade no dia 28 de julho de 1910, data em que o governador da Bahia, João Ferreira de Araújo Pinho, sancionou a lei 807 criando o município de Itabuna. Memoria Grapiuna é um projeto da Fundação Jupará com patrocínio da rádio Morena FM 98.7 e jornal A Região. |
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