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História de Itabuna Aziz Maron, José Alcântara e Oscar Marinho: modelos de cidadãos ativos no desenvolvimento de Itabuna, que se tornaria uma das principais cidades do estado. Certamente os itabunenses mais novos só sabem de sua existência pelos livros e por histórias contadas pelos pais, mas os três exerceram enorme influência no progresso do local. Por isso, A Região traz nesta edição um pequeno resumo da vida de cada um deles, a começar por Aziz Maron, que nasceu em Itabuna no dia 1ª de março de 1909. Ele formou-se em Direito e montou escritório na rua Antônio Muniz, no Pontalzinho. Aos 27 anos, em 1936, ocupou uma cadeira de vereador e foi indicado 2º secretário da Mesa Diretora da Câmara Municipal. Mas o mandato durou pouco tempo, pois o golpe de estado liderado por Getúlio Vargas, em 1937, fechou as câmaras municipais em todo o país, incluindo a de Itabuna. Ele voltaria a ocupar cargo político no final da década de 40, quando foi eleito deputado estadual. Em 1950 elegeu-se deputado federal, conseguindo verbas para a realização de várias obras em Itabuna. Apesar do seu desempenho, não conseguiu se reeleger, mas ficou com muito prestígio junto ao então presidente Juscelino Kubitscheck, que no ato da assinatura do decreto 40.987, criando a Ceplac, fez questão da presença de Aziz Maron. Ele morreu em 1972 e foi homenageado com o nome de uma avenida no centro. Oscar Marinho Oscar Marinho Falcão era de uma família muito pobre, chegou ao sul da Bahia ainda pequeno e começou a trabalhar cedo com seu pai, Máximo Marinho Falcão, numa alfaiataria. Já rapaz, por volta de 1911, tornou-se um talentoso jogador de futebol. Anos depois retornou a Itabuna e se tornaria um dos homens mais ricos da região, tendo entre seus negócios a Agrícola Oscar Marinho Falcão, que atuava no empréstimo de dinheiro, compra de cacau e outros negócios que lhe renderam uma fortuna. Além de ser conhecido por saber acumular fortunas, tornou-se famoso por não ser chegado a gentilezas, como doações. Hoje há no bairro Santo Antônio uma escola da rede estadual que leva seu nome. Alcântara José Almeida Alcântara ingressou na política em 1958, candidatando-se ao cargo de prefeito pelo Partido Libertador, conseguindo ser eleito pela primeira vez quando derrotou as poderosas forças conservadoras do município. Ele mostrou-se um político esperto, preferindo cercar-se de pessoas humildes que exerciam liderança nos bairros mais distantes, tomar café em casebres ou comer o que lhe era oferecido. Além de prefeito, Alcântara foi deputado estadual. Vítima de um infarto fulminante, ele morreu no dia 7 de abril de 1968, no Hospital Manoel Novais. Memoria Grapiuna é um projeto da Fundação Jupará com patrocínio da rádio Morena FM 98.7 e jornal A Região. |
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