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História de Itabuna Itabuna de tantos poetas e artistas que ja se foram mas que deixaram sua contribuição para a riqueza cultural de uma cidade que não teve apenas cheiro e gosto de cacau. Itabuna também é terra de artistas natos, seja na pintura, na música, na poesia ou na arte como um todo, como escreveu certa vez o historiador Ribeiro Gonçalves em seu livro O Jequitibá da Taboca. Segundo o autor, para o engrandecimento não bastaria a cultura literária nem o trabalho de jornais noticiando diariamente quase todos os fatos que constituem enxertos para a história, pela narração dos episódios. "Itabuna é tudo isso, mas se sua civilização não espalhasse a existência das belas artes não poderia refletir os raios de sol de uma história que fosse a expressão exata e fiel da sua civilização". Nomes como o de Walter Moreira encabeçam a lista dos considerados gênios grapiúnas na arte de pintar a óleo e crayon (lápis) em telas. Descendente da família de Félix Severino do Amor Divino, nasceu em dezembro de 1915, é o autor da bandeira e do escudo de Itabuna. Desenhista Mais do que professora e tímida para divulgar sua arte, Valdelice Pinheiro foi poeta, pensadora, escultora e desenhista. Licenciada em Filosofia pela Universidade Católica do Rio Grande do Sul, seu nome está ligado à vida universitária, à literatura e à educação. Foi uma das idealizadoras da Faculdade de Filosofia de Itabuna e criou o Centro de Estudos Filosóficos da Uesc. Autora de "De dentro de mim" e "Pacto", Valdelice morreu em agosto de 1993. O "Poetinha", como ficou conhecido o premiado internacionalmente Telmo Padilha, não foi apenas jornalista e radialista. Como poeta escreveu "Vôo absoluto", que lhe rendeu prêmios. Foi ele o responsável pela implantação do Projeto de Atividades Culturais Cacau (Pacc), de fomento às manifestações artísticas do sul da Bahia. Telmo morreu em julho de 1997, mas deixou um grande acervo literário e inúmeros trabalhos inéditos. Autor de mais de cinco mil crônicas intituladas "Nós pensamos assim", Plínio de Almeida foi outro importante nome da literatura grapiúna. Versátil e ousado, foi muito mais do que professor, radialista ou jornalista. Filho de Santo Amaro da Purificação, era itabunense por adoção, poeta e artista plástico por vocação. Plínio fundou a Escola Técnica de Comércio de Itabuna e lecionou em quase todos os colégios locais. Morreu há 32 anos, deixou livros inéditos. Minelvino Simplesmente Minelvino. Ele foi poeta, cordelista, xilógrafo, topógrafo e ficou conhecido como o "Trovador Apóstolo". Foi quem mais lutou pelos direitos dos poetas populares de Itabuna. Autor de mais de 500 poemas com temas populares, vendia o produto da sua imaginação nas feiras livres da região. Antes de morrer, em 1998, o mais popular dos poetas conquistou o Prêmio Literatura de Cordel da Bahia. Versátil, ousada para sua época, Maria Cândida Pereira Dórea, ou Candinha Dórea, foi a dama do teatro itabunense, título conferido a ela por sua participação ativa no mundo artístico regional. Atriz desde os sete anos, quando subiu ao palco pela primeira vez, Candinha teve sua vida ligada intimamente à história da cultura e da arte itabunense, onde teve destacada atuação no teatro regional. A atriz morreu há dois anos. Nascido 40 dias antes de Itabuna ser emancipada, em 28 julho de 1910, o poeta Firmino Rocha era neto do fundador da cidade, Firmino Alves. Formado em Salvador em Ciências e Letras, foi um dos mais brilhantes poetas itabunenses. Com seu estilo simples mas encantador, Firmino Rocha era um boêmio e como todos, um sonhador. Um dos seus poemas, "Deram um fuzil ao menino", ganhou o mundo através de uma coletânea sobre a paz e está gravado numa placa de bronze na sede ONU, nos EUA. Considerado "um genial poeta itabunense", José Bastos foi outro nome de destaque da poesia regional. Como disse o historiador Ribeiro Gonçalves, "na sua passagem ele deixou na areia do tempo o sinal da planta dos seus pés, como indelével marca de sua jornada através da poesia". Uma delas, "Itabuna", homenageia a terra que ele tanto soube amar: Minha terra natal! Que te abrasas e inunda De tanto sol! Assim entre agrestes vedores Do Cachoeira escutando os bravios rumores, Como a Iara gentil destas águas profundas! Oh! Como sou feliz e me sinto orgulhoso De um dia ter nascido em seu seio faustoso Sob o esplendor de um céu de beleza tão rara. Memoria Grapiuna é um projeto da Fundação Jupará com patrocínio da rádio Morena FM 98.7 e jornal A Região. |
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