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História de Itabuna Nome Itabuna foi escolhido em 14 de novembro de 1904 durante uma reunião, à noite, no palacete de José Firmino Alves, apesar do coronel ser aliado de Antônio Pessoa, que na época estava por baixo na política no sul da Bahia. O homem forte era o intendente de Ilhéus, Domingos Adami de Sá, que apoiava Henrique Alves, adversário de Firmino. A escolha do nome do futuro município saiu depois de um longo debate em que os aliados de cada coronel tentaram emplacar suas opções. Durante as discussões muitos foram os gritos de "coloca o nome de coronel Henrique" ou "coronel Firmino", que não aceitaram a homenagem. Muitos outros nomes foram sugeridos, mas logo descartados. Participaram dessa reunião Firmino Alves, Artur Nilo de Santana, João Soares Lopes, Paulino Vieira, Benigno de Azevedo, Mariano Victor Ribeiro, Cherubim José de Oliveira, Baldoino José da Silveira, José Zacarias de Souza Freire, Ramiro Nunes de Aquino, entre outros moradores influentes do arraial de Tabocas. "Itabuna!" Depois de horas de debate sem que houvesse um consenso, houve um momento de descontração, quando o biscateiro João Colete gritou: "Bota Maria Bruna!", uma conhecida prostituta local. Houve risos e pedidos de respeitos, logo em seguida o farmacêutico Artur Nilo de Santana lembrou que na língua dos índios "Ita" queria dizer pedra e "Una" significava preta. Depois da explanação de Nilo Santana ficou acertado que a partir daquele momento o nome da localidade seria Cachoeira e a futura cidade seria registrada como Itabuna. Dias depois, emissários foram enviados para conversar com as autoridades estaduais. Os coronéis José Firmino Alves e Basílio de Oliveira, além do comerciante Paulino Vieira do Nascimento, visitaram o intendente de Ilhéus, Domingos Adami, quando foi comunicada a decisão do povo de Tabocas. As lideranças do movimento pela emancipação de Tabocas também tiveram reuniões com o cônego de Ilhéus, José Evaristo de Góes Bittencourt. O religioso sugeriu que acrescentasse o nome do padroeiro do local. Os lideres do movimento aceitaram que a cidade fosse chamada de "São José do Itabuna". Com o objetivo de coletar dados e documentos para emancipação do arraial, o grupo iniciou uma peregrinação aos diversos órgãos oficiais de Ilhéus. Também pediu a um engenheiro que elaborasse um mapa, detalhando os limites do futuro município. Memoria Grapiuna é um projeto da Fundação Jupará com patrocínio da rádio Morena FM 98.7 e jornal A Região. |
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