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História de Itabuna O registro de uma história de 94 anos que vacila entre a originalidade e o documento; entre a memória e o descaso e, embora o perfil de sua gente traga resquícios dos valores trazidos da monocultura cacaueira e da prática do coronelismo, assim é manter a história. "Aqui se busca, pela sensibilidade de poucos, promover o resgate da nossa identidade e das nossas raízes, apesar de tão restritas iniciativas oficiais". O pensamento é de Genny Xavier que, além de professora de literatura, é ficcionista, uma apaixonada pela história da velha Tabocas que busca nas palavras, através da poesia, expressar o sentimento de amor às raízes de sua terra. Ela diz que é preciso reviver o passado visando o futuro, "porque entendemos que seremos no amanhã o resultado da referência história. É isso que nos faz compreender aquilo que fomos, somos e seremos". Insistência A professora diz ainda que a insistência de alguns poucos, como o Jornal A Região, através das colunas semanais "Memória Grapiúna" e "História Viva" (de iniciativa da Fundação Jupará), em resgatar a memória de uma antiga vila, "é uma luta heróica e de um amor incondicional por esta Itabuna, dantes Tabocas, terra desbravada por Félix Severino do Amor Divino e Manuel Constantino”. Deste nome, continua a professora, possivelmente originado de um desafio entre machadeiros para a derrubada de um grande jequitibá, o local ficou conhecido como "Pau da Taboca", depois "Taboca Grande" e algum tempo mais tarde, simplesmente "Tabocas". Para ela, as colunas semanais de A Região, que trazem cada vez mais um pouco da nossa história, é uma homenagem às nossas origens históricas, um interessante registro que resgata vários momentos da cultura e da história da cidade. A professora lembra que a iniciativa do jornal traz à tona nomes, vida e obras de figuras e personalidades de ontem que, para muitos, não passavam apenas de nomes de ruas. Saudosismo "Todas as semanas, através das colunas, nos transportamos para um saudosismo lírico e lembramos de outros tempos, de mais doçura e inocência, no seio deste município chamado 'rainha' ou 'princesa' do cacau, na voz de poetas e prosadores, no idealismo românticos daqueles que não enxergam que o tempo é implacável em sua passagem”. Para ela o tempo corrói, demole e destrói as marcas da nossa história, e apenas poucos se preocupam com a documentação e preservação destas 'marcas indeléveis do tempo', hoje varridas pela traça e pelo pó dos inúmeros documentos e monumentos que já foram destruídos pela ação predatória do homem. Enfim, "Memória Grapiúna" e "História Viva" são o resultado de uma história que se preserva no tempo. "Avante equipe!", encerra Genny Xavier. Memoria Grapiuna é um projeto da Fundação Jupará com patrocínio da rádio Morena FM 98.7 e jornal A Região. |
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